domingo, 27 de abril de 2008

Yahoo! planeja reforma para ficar mais social


O Yahoo! planeja alterar seu site para tornar a página um agregador de aplicativos de interação social produzidos por outros serviços. O projeto é parte do esforço da empresa de internet em atrair mais anúncios publicitários.

"Nós vamos renovar toda a experiência [do internauta] no Yahoo!, tornando-o social em todas as dimensões", afirmou Ari Balogh, chefe de tecnologia da empresa.

A nova estrutura do Yahoo! deve dar a seus 500 milhões de usuários maior flexibilidade para personalizar as páginas. Elas poderão escolher miniaplicativos conhecidos como "widgets" e usá-los no site, incluindo a versão pessoal da homepage.

Esses "programinhas" são apontados como uma das razões do sucesso do Facebook. Outras redes sociais como Orkut, MySpace, LinkedIn, hi5, Friendster, Plaxo e Ning fizeram uma aliança para compartilhar os "widgets", por meio da plataforma OpenSocial.

A empresa também espera tornar mais fácil o contato com amigos e familiares por meio do site: ganharão destaque as mensagens recebidas de contas de-mail mais freqüentes. Além disso, os amigos poderão acompanhar, entre si, as atividades feitas na internet.

A reforma ainda não tem data para ir ao ar, mas a expectativa é que seja concluída até o fim do ano. Essa não é a primeira vez que o Yahoo! tenta entrar no mercado de redes sociais. A empresa lançou um site como esse em 2005, chamado 360, mas o serviço foi fechado recentemente, já que nunca caiu no gosto do internauta.

Sobrevivência

Os planos do Yahoo! são divulgados no momento em que a empresa tenta fugir de uma tentativa de compra da Microsoft. Tenta mostrar a seus acionistas que ainda pode ser uma empresa lucrativa mesmo que se mantenha independente.

No dia 11 de fevereiro, a diretoria do Yahoo! já havia recusado oficialmente a oferta de compra feita pela Microsoft, no valor de US$ 31 por ação. Para o Yahoo!, a proposta subvalorizava a companhia.

A gigante do software deu ao Yahoo! um prazo de duas semanas, que expira neste sábado (26), para decidir se aceita ou não a quantidade sobre a mesa antes de lançar uma oferta de compra hostil.

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