sábado, 28 de março de 2009

Você já ouviu falar em Tecnostress?


A tecnologia é fascinante. As máquinas são rápidas e nos permitem fazer
uma série de coisas até a bem pouco tempo inimagináveis. O mundo todo
está a um clique no mouse do computador. Enviamos e recebemos mensagens
eletrônicas de um lugar para qualquer outro.


Nós nos comunicamos das mais variadas formas com as pessoas. Mas há um
lado negro. Temos a impressão de que não podemos funcionar sem ela.
Fazemos cada vez mais e mais coisas, estamos mais irritados do que
nunca e, por incrível que pareça, nosso tempo é cada vez mais curto.
Todas essas reações à tecnologia nos estressam.


Chamamos essa tensão de tecnostress. É o mal da modernidade. Todas as
pessoas do mundo – da criança ao velho, do executivo ao empregado -
sofrem com isso, de uma maneira ou de outra.


O Tecnostress é o resultado da convivência cada vez maior das pessoas
com a tecnologia. É a irritação que sentimos por não conseguir operar o
videocassete novo ou quando ligamos para alguém insistentemente e
ouvimos que o telefone celular está fora de área.


Veja o caso da internet. Nunca as pessoas tiveram acesso a tanta
informação. Mas, em muitos casos, o efeito pode ser inverso. Ao invés
de ajudar, atrapalha. Estatísticas mostram que o volume de informações
disponível dobra a cada 72 dias. As pessoas correm o risco de se perder
diante de tanta coisa. A conseqüência imediata? Estresse.


A velocidade da tecnologia está alterando nosso relógio biológico. As
pessoas querem fazer tudo na velocidade do computador, querem que tudo
se resolva num piscar de olhos. A conseqüência é que elas estão se
programando para correr cada vez mais.


Estão vivendo um constante estado de alerta. E isso gera nervosismo, ansiedade.
O elevador demora e as pessoas já se irritam. A tecnologia está
invadindo nossos limites por todos os lados. As pessoas estão mais
impacientes do que nunca. Você começa a ver isso nas crianças.


Se tiver uma coisa que a tecnologia fez foi certamente esticar o nosso
dia de trabalho e comprometer a nossa qualidade de vida. Há pouco
tempo, era raro ultrapassarmos as oito horas diárias de serviço. Hoje,
depois que vamos para casa, é comum ouvirmos as mensagens da secretária
eletrônica, atender às ligações no celular, checarmos nosso e-mail...
Enquanto vemos as mensagens, aproveitamos para respondê-las, lemos o
material que alguém nos enviou, entramos num site para saber mais sobre
o assunto e, quando nos damos conta, já trabalhamos duas, três, quatro
horas além do horário normal.


Os limites entre trabalho e lazer hoje em dia não estão muito claros. E
a culpa é toda da tecnologia. Muitas pessoas nem cogitam a
possibilidade de ficar desconectadas nos finais de semana ou durante as
férias. Viajar com laptops e celulares é cada vez mais comum. E basta
estar conectado para estar trabalhando. É um pulo. E as pessoas ainda
dizem que não sabem por que estão estressadas...


Vamos continuar a sentir os efeitos do tecnostress cada vez mais, a
menos que tenhamos sucesso em estabelecer onde estão as fronteiras
saudáveis. Temos de parar e avaliar nossas vidas, porque somos nós que
estamos causando os problemas, não a tecnologia.

fonte:http://www.bemdesaude.com/

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