quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A morte do Notebook


Tendências


O desenvolvimento dos eletrônicos é tão veloz que parece impossível adivinhar onde isso tudo vai parar – ou você sempre imaginou que sua coleção de discos seria substituída por um aparelho menor que uma caixa de fósforos? Mas, ao olhar para as pesquisas e testes mais avançados que estão sendo feitos, é possível ter algumas pistas sobre o futuro. E descobrir 10 tendências da tecnologia.


A morte do notebook

É minha gente acredite se quiser.

O ano de 2008 será marcado pelo sucesso dos notebooks. Os brasileiros comprarão 5,5 milhões desses aparelhos, 185% a mais do que 2007, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Eletrônica (Abinee). Nos EUA, as vendas ultrapassarão, pela primeira vez, as de desktops. Esse momento histórico se justifica: os notebooks começam a substituir os computadores de mesa porque fazem hoje às mesmas tarefas, com a mesma desenvoltura, e por um preço cada vez mais acessível. Os notebooks também estão ficando menores: os chamados ultraportárteis (UMPCs), como o ASUS EeePc, caíram no gosto do povo. Até o final de 2008, 5 milhões deles devem estar nas ruas – e em qualquer lugar próximo a uma rede Wi-Fi. E é ai que começa a derrocada do notebook. O sucessor dos ultraportárteis mostra duas coisas; 1) os consumidores querem cada vez mais algo pequeno e leve; e 2) não fazem questões de supercomputadores – tanto que os mininotebooks não tem muita memória, tela grande ou DVD. Combinadas, essas duas tendências mostram o seguinte: quando os celulares ficarem tão eficientes quanto um computador, eles começarão a matar os portáteis. E quando o notebook que você quer comprar em 20 parcelas ficará obsoleto? O instituto Gartner prevê que, em 2012, 50% dos profissionais deixarão os laptops em casa e carregarão dispositivos mais leves, menores e eficientes. Esses aparelhos deverão ser uma evolução do celular com internet e câmera que conhecemos hoje. E, para os que acham que o notebook é melhor pela facilidade ao digitar textos, é bom lembrar que a dobradinha do teclado e mouse é velha e pode ser substituída por novas interfaces com a máquina – por voz, movimentos corporais ou mesmo teclados diferentes, como o swype (tinyurl.com/6nnly7). Antes de chegarmos a morte do notebook de fato, vamos passar por soluções como o Celio Redfly (veja o quadro abaixo) ou o fone +, aposta da Microsoft: um adaptador que liga o smartphone á TV, teclado e mouse – sem fio. O alvo da empreitada, a principio, é o mercado dos paises emergentes. Por um motivo simples, explicado por Craig Mundie, diretor do projeto:

Aproveitar os telefones é bem mais barato que comprar uma parafernália toda”.

Fonte:Editora abril, tecnologias

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